Ka-a-Gasu

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かーあーがす

Bunnato de Ka-a-Gasu
ぶんええ かーあーがす
Bandeira Nacional
Brasão Ka-a-Gasu/Caaguazu
Brasão Ka-a-Gasu/Caaguazu
Brasão
Lema: "Dez mil anos de Luta"
Hino nacional:
noicon

Localização Ka-a-Gasu/Caaguazu
Localização Ka-a-Gasu/Caaguazu

Capital Cidade Oriental/Tavusu Kuarahysẽgutyogua
Cidade mais populosa Kōnate(17,5 milhões)
Governo Monarquia Confederativa Parlamentar Confessional
 - Bun Kiri
 - Ministro Real (Cargo Vago)
Área  
 - Total 295.900,0 km² 
População  
 - Censo ~47.573.000 hab. 
IDH 0,548  
Moeda Ioh
Cód. telef. +47

Ka-a-Gasu, oficialmente Bunnato de Ka-a-Gasu, é um país no continente de Elyon de 295.900 quilômetros quadrados de área total, com aproximadamente 47.573.000 milhões de habitantes. O nome "Ka-a-Gasu" significa literalmente "Floresta", característica principal da geografia do país e como os próprios Ka-a-Gasu ficaram conhecidos por seus vizinhos por quase nunca saírem de sua sociedade idílica que se sustentava em volta da agricultura feudal durante séculos que são governados pela mesma família real, a Dinastia Muni.

Recentemente aberto para o mundo após uma breve Guerra Civil, Ka-a-Gasu é uma Monarquia Parlamentar. A Bun Kiri tem poder moderador e pode passar por cima dos três outros poderes, embora tal ação seja evitada ao máximo para a manutenção da estabilidade politica e social. Em tempos contemporâneos, um dos raros exemplos do poder moderador sendo usado foi na Fuga das Galinhas, que ocorreu em Kōnate.

História[editar | hide all | hide | editar código-fonte]

Estabelecimento da Dinastia Muni[editar | hide | editar código-fonte]

A lenda religiosa clama que a Dinastia Muni estabeleceu a humanidade em Ka-a-Gasu, criando seus primeiros habitantes, há cerca de 8000~9000 anos atrás. Embora essa informação não seja cientificamente verificada, muitas evidências apoiam que a Dinastia Muni está governando o país por séculos.

O primeiro Bun Ka-a-Gasu teria sido o lendário Torapureī, que haveria vindo de terras distantes, portanto apenas consigo uma máscara e um cajado de madeira que ajudava-o a andar, visto que o mesmo era manco da perna direita. Até hoje a existência de Torapureī é disputada pois a única prova acessível de sua existência é sua mascara. Com a outra prova sendo seus restos mortais que por serem considerados sagrados, não podem ser exumados, mantidos em segurança máxima pela Guarda Real. Não houve até hoje prova de que tais restos mortais realmente são do primeiro Bun e muito menos se eles existem, visto que os mesmos ficam em um sarcófago trancado.

No entanto, registros provam que o Bunnato de Ka-a-Gasu foi fundado no Século 3, apenas há 1700 anos atrás, com clãs pré-datando o que é chamado de "Unificação de Ka-a-Gasu". Tal período se dá quando um estrangeiro com nome estrangeiro(que seria o Bun Torapureī), teria chego com um exército de tamanho médio para os padrões da época, porém com grande habilidade militar, e fez conquistas e acordos políticos junto da consolidação de poder a criação do "Império Gu-Aku-Ru", que foi o ápice da extensão territorial na história de Ka-a-Gasu. A principal fonte historiográfica para o estudo do inicio do Bunnato são as "Sagas Bunnicas", que embora não sejam 100% confiáveis, apresentam a maior riqueza de fatos sobre uma era onde tão pouco material objetivo foi preservado.

Invasão Ahha[editar | hide | editar código-fonte]

No ano de 1357, o Império Ahha enviou uma expedição até o Grão Bunnato, que chegaria no que se crê ter sido o ano de 1358 ou 1359(relatos conflitantes em documentos históricos disponíveis). Essa expedição teria como objetivo subjulgar o mítico Reino Perdido do Leste, como o Grão Bunnato era chamado por comerciantes que voltavam de Quarte. Ao chegar na costa do Grão Bunnato, a expedição teria sofrido uma forte derrota e sido capturada pelo Grão Bunnato. Como condição de libertação dos invasores ahha, a Cidade Oriental ordenou que os mesmos voltassem para o Império e entregassem uma carta na qual dizia que o Grão Bunnato estaria "em guerra com o Império Ahha, de acordo com a vontade e justiça celestial, até que os seus líderes fossem derrubados e fossem forçados a enfrentar os demônios mundanos que os mesmos criaram". Essa parte da carta é motivo de muita especulação, com alguns historiadores sugerindo que o Grão Bunnato já estava ciente do Império Ahha antes do contrário acontecer, outros historiadores creem que isso foi um blefe com o intuito de desincentivar os Ahhas a voltarem para o Leste de Elyon, que só seria visitado novamente pelo Império Kuduro e navegadores Confederados após séculos de isolamento. Esse é um momento crucial onde o Grão Bunnato começa a ser conhecido no Oeste pelo nome de Império dos Homens de Bronze, fazendo uma alusão ao uso religioso e decorativo do bronze na sociedade búnnica.

Invasão Kudura[editar | hide | editar código-fonte]

Após quatro séculos, os povos de Tchemke voltariam ao Leste de Elyon, desta vez sob a bandeira Kudura. Inspirados pelos contos Ahhas sobre o Império dos Homens de Bronze, seus sanguinários guerreiros e a sua infindável riqueza que refletia em suas "inigualáveis forças armadas", nas palavras de um militar kuduro do século XVIII. A invasão kudura começou no ano de 1749, com tropas kuduras desembarcando na costa búnnica e montando acampamentos nas praias e nas vilas tomadas e depopuladas do leste do Grão Bunnato. A guerra durou cerca de 20 anos, com o Grão Bunnato resistindo até o final, esgotando seu tesouro e muitos de seus recursos, apenas ganhando após o Império Kuduro não conseguir manter sua presença na região de maneira economicamente viável. Essa guerra causou o início do longo processo do fim do Grão Bunnato, conhecido como o Esfacelamento Mundano por historiadores Ka-a-Gasu.

Máscara de bronze do Bun Torapureī
Guerra Civil Ka-a-Gasu[editar | hide | editar código-fonte]

A Guerra Civil Ka-a-Gasu de 1933 até 1936 foi a forja do sistema politico e normas sociais que pairam sobre Ka-a-Gasu na atualidade, disputada entre o Movimento Republicano com apoio das elites industriais e agrárias e as Forças Reais com o apoio dos partidários do PSA.

O estopim da guerra foi o Congresso Real de 1931 que resultou na permanência do isolacionismo nacional, algo que os industriais e donos de terra protestaram por décadas. Para garantir a própria sobrevivência e prosperidade, os mesmos decidiram recorrer ao Movimento Republicano que já havia se estabelecido ilegalmente no país décadas antes.

Com a maior parte do capital nacional, o Movimento Republicano conseguiu estabelecer uma ampla vantagem sobre as Forças Reais, que só conseguiram equalizar a luta e partir para a ofensiva após o Bun firmar um acordo com o Partido Social Agrário, que até então fazia oposição a ambos os lados, que envolvia Reforma Agrária e uma série de direitos trabalhistas.

Religião em Ka-a-Gasu[editar | hide | editar código-fonte]

A religião principal de Ka-a-Gasu é a Munidamashiōkoku, que se traduz literalmente para "Reino Espiritual Muni", tem como base a divindade da Dinastia Muni e de seus Buns. O centro da religião se baseia em um conto que durante muito tempo foi transmitido de maneira oral, no qual o Bun Torapureī haveria criado o povo Ka-a-Gasu a partir de árvores e outras plantas nativas. Assim como as árvores serviram de base para a construção dos primeiros Ka-a-Gasu, variadas frutas, flores, cereais e outros foram utilizados para dar características que distinguiriam cada um em níveis mais pessoais e individuais. Durante muito tempo, o mito da criação serviu como base para ideias que povoaram a imaginação de cientistas, médicos e teólogos medievais de que era possível determinar como uma pessoa era com base em sua descendência e quais plantas foram usadas para construir seus antepassados. Porém com o crescimento populacional, o movimento de pessoas pelo país e o nascimento do pensamento racionalista no país, essa teoria foi majoritariamente descartada e só é encontrada na atualidade em poesias(principalmente de amor ou descritivas) com o intuito de ilustrar de maneira lírica e folclórica as ideias. A prática da religião é extremamente diversa com várias regiões praticando vários rituais em muitos templos.

Parte da Munidamashiōkoku é baseada na crença de espíritos do mundo, ou o Reino Material, que tomam forma de todos os objetos na existência. Cortar uma árvore, matar um animal e comer uma comida são ações que demandam certos rituais. Ao longo do tempo, esses rituais foram se moldando à modernidade e ficando cada vez mais simples, porém sempre mantendo a sua raiz: demonstrar respeito e gratidão aos espíritos.

Política[editar | hide | editar código-fonte]

Governo[editar | hide | editar código-fonte]

O Bunnato de Ka-a-Gasu é uma monarquia constitucional com divisão de 3 poderes: o executivo-moderador, o legislativo e o judiciário. Tal regime se estabelece na década de 1930 com a primeira constituição da história do Bunnato, que determinava uma série de direitos e liberdades individuais. A "Carta Constitucional" recebeu uma série de ementas nos últimos 40 anos, isso se dá ao dinamismo parlamentar que é quasi-monopolizado pelo Partido Social-Agrário.

Direitos Humanos[editar | hide | editar código-fonte]

Questão de Gênero[editar | hide | editar código-fonte]

O Bunnato é caracterizado pela sua estrutura de gênero tridimensional, reconhecendo constitucionalmente e socialmente a existência de três gêneros: um gênero masculino, um gênero feminino e um gênero neutro.

É esperado que cada gênero desempenhe um papel na sociedade, embora esses papéis tenham sido flexibilizados com os últimos 2 séculos, culminando na atual Bun Kiri, a primeira Bun mulher da história do Bunnato.

Direitos LBGT[editar | hide | editar código-fonte]

Como vários e vários aspectos da sociedade Ka-a-Gasu, a pauta de homossexualidade vem da religião Munidamashiōkoku. A lenda da criação da Munidamashiōkoku é que o Bun Torapureī criou as primeiras pessoas a partir de árvores as diferenciou com outros elementos da flora. Ou seja, dentro da crença religiosa, os humanos são criaturas que se originam de árvores. Por que isso é importante? Simples, no começo não existia a ideia de árvores fêmeas e machos. As pessoas viam todas as árvores como iguais, apenas se diferenciando em frutos, flores e folhas. Da mesma maneira que as pessoas tem olhos, narizes e cabelos diferentes. Então no começo(literalmente os primeiros anos) da teologia Munidamashiōkoku, havia uma dúvida: por que dois machos ou duas fêmeas não podem se reproduzir? Não existia uma explicação religiosa para tal, para piorar, o Bun Torapureī teve um o Potypi mas nunca revelou quem era a mãe ou se ele tinha uma esposa ou um esposo. O nascimento do filho do Torapureī é visto como um milagre, a concepção de uma criança sem outra pessoa era algo cabível a um deus. Então, a busca por entender a reprodução e porque apenas uma combinação de sexos funcionava foi algo relegado para a ciência. Por muito tempo, esse progresso científico foi segurado para trás, uma vez que vários monges Munidamashiōkoku não aceitavam as diversas explicações científicas e acusavam as homofóbicas de ser heresias. Apenas na modernidade se há o entendimento correto da reprodução em Ka-a-Gasu, porém isso é apenas uma cereja em cima do bolo. Sim, ela completa o bolo, porém não o altera completamente ou acaba com ele.

A recente inclusão de pessoas transgênero na constituição se deu por uma crise politica que se resolveu com a interpretação do Partido Nacional Munidamashiōkoku de que quaisquer tentativas de impedir que a reforma passassem seria uma heresia e uma negação da divindade do Bun Potypi. O Bun Potypi havia nascido do sexo feminino mas se identificava com o gênero masculino e governou a vida inteira demandando obediência e atenção de seus súditos que deveriam apenas se referir a ele como "o Bun" e não "a Bun". Um incidente historicamente gravado é uma ocasião onde um de seus vassalos da região mais ocidental se recusou a seguir suas exigências, foi decapitado pelo próprio Potypi, na frente da corte inteira.


Tanto os direitos homossexuais como de pessoas transgênero, são garantidas pela constituição com o segundo grupo sendo incluído oficialmente e por completo recentemente.